Enfermeiros do Iges-DF entram em greve e Justiça exige atendimento mínimo
Determinação visa a garantir continuidade dos serviços essenciais durante paralisação, anunciada pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem
Brasília|Do R7, em Brasília

Técnicos e auxiliares de enfermagem do Iges-DF (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal) iniciaram, nesta terça-feira (10), uma greve por tempo indeterminado. A mobilização foi aprovada pela categoria, que reivindica recomposição salarial de 16%, alegando estar há dois anos sem reajuste.
Em razão do anúncio da paralisação, feito pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem, o Iges-DF recorreu à Justiça do Trabalho para garantir a manutenção dos serviços essenciais nas unidades de saúde sob sua istração, como hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
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A decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região determina que, durante a greve, deve ser mantido um efetivo mínimo de 70% dos profissionais em serviço, com o objetivo de assegurar o atendimento à população, especialmente em casos de urgência e emergência.
O descumprimento da ordem judicial poderá acarretar multa diária de R$ 30 mil ao sindicato, além da aplicação de outras penalidades previstas em lei.
Em comunicado, o Instituto informou que permanece aberto ao diálogo com os representantes da categoria, visando encontrar soluções que atendam às demandas dos trabalhadores sem comprometer o funcionamento dos serviços de saúde.
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